Uma pergunta que todo católico precisa saber responder
A autoridade conferida por Jesus aos seus apóstolos não morreu com eles; continua na Igreja por meio dos seus sucessores, ou seja, o colégio episcopal.
Por isso, a Igreja, com sua autoridade recebida de Cristo, transmite e defende o que recebeu do Senhor Jesus e o concretiza celebrando os sacramentos e formalizando-o na doutrina cristã.
A revelação divina (ou depósito da fé) se fundamenta em dois pilares que não podem ser separados: Escritura e Tradição. Destes dois pilares é que surge o Magistério da Igreja.
A Tradição, a Escritura e o Magistério, segundo o plano de Deus, estão intimamente unidos, de maneira de um não pode existir sem os outros dois.
Os três, cada um segundo seu caráter, e sob a ação do único Espírito Santo, contribuem eficazmente para a obra da salvação.
A Escritura e a Tradição são meios de transmissão da Revelação, constituindo o princípio material da teologia. O Magistério é aautoridade instituída por Jesus Cristo para interpretar autenticamente o transmitido, e é o nosso princípio formal de teologia.
Quando falamos de Magistério, estamos falando do ofício que foi confiado aos apóstolos e seus sucessores (os bispos), de ensinar de maneira autorizada e oficial.
Este ofício na Igreja foi desempenhado primeiramente pelos apóstolos e depois pelos seus sucessores, os bispos, até hoje.
A esta sucessão ininterrupta no ministério do apostolado, que passa dos apóstolos aos bispos de hoje e de sempre, dá-se o nome de sucessão apostólica.
Tanto os apóstolos como os bispos são conscientes de que têm a autoridade dada por Jesus Cristo para exercer a tarefa de ensinar. Por isso, são considerados “servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (cf. 1 Coríntios 4, 1).