
DIA 15 – SEGUNDA-FEIRA
3ª SEMANA DO ADVENTO
(roxo, pref. do Advento I ou IA – ofício do dia)
Ó nações, escutai a palavra do Senhor e levai-a até os confins da terra: Eis que chega o nosso Salvador, não tenhais medo! (Jr 31,10; Is 35,4)
Nesta liturgia, celebremos o Senhor, que, à semelhança da estrela anunciada pelo profeta, vem para nos indicar o caminho do discernimento e da busca pela verdade, e que, com seu cetro, “dirige os humildes na justiça”.
Primeira Leitura: Números 24,2-7.15-17
Leitura do livro dos Números – Naqueles dias, 2Balaão levantou os olhos e viu Israel acampado por tribos. O espírito de Deus veio sobre ele, 3e Balaão pronunciou seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos; 4oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 5Como são belas as tuas tendas, ó Jacó, e as tuas moradas, ó Israel! 6Elas se estendem como vales, como jardins ao longo de um rio, como aloés que o Senhor plantou, como cedros junto das águas. 7A água transborda de seus cântaros, e sua semente é ricamente regada. Seu rei é mais poderoso do que Agag, seu reino está em ascensão”. 15E Balaão continuou pronunciando o seu poema: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem os olhos abertos, 16oráculo daquele que ouve as palavras de Deus e conhece os pensamentos do Altíssimo, que vê o que o Poderoso lhe faz ver, que cai, e seus olhos se abrem. 17Eu o vejo, mas não agora; e o contemplo, mas não de perto. Uma estrela sai de Jacó, e um cetro se levanta de Israel”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 24(25)
Fazei-me conhecer a vossa estrada, ó Senhor!
1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos / e fazei-me conhecer a vossa estrada! / Vossa verdade me oriente e me conduza, / porque sois o Deus da minha salvação. – R.
2. Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura / e a vossa compaixão, que são eternas! / De mim lembrai-vos, porque sois misericórdia / e sois bondade sem limites, ó Senhor! – R.
3. O Senhor é piedade e retidão / e reconduz ao bom caminho os pecadores. / Ele dirige os humildes na justiça, / e aos pobres ele ensina o seu caminho. – R.
Evangelho: Mateus 21,23-27
Aleluia, aleluia, aleluia.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 23Jesus voltou ao templo. Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele e perguntaram: “Com que autoridade fazes estas coisas? Quem te deu tal autoridade?” 24Jesus respondeu-lhes: “Também eu vos farei uma pergunta. Se vós me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço essas coisas. 25Donde vinha o batismo de João? Do céu ou dos homens?” Eles refletiam entre si: “Se dissermos ‘do céu’, ele nos dirá: ‘Por que não acreditastes nele?’ 26Se dissermos ‘dos homens’, temos medo do povo, pois todos têm João Batista na conta de profeta”. 27Eles então responderam a Jesus: “Não sabemos”. Ao que Jesus também respondeu: “Eu também não vos direi com que autoridade faço essas coisas”. – Palavra da salvação.
As palavras dos Papas
Qual é a autoridade que Jesus tem? É o estilo do Senhor, aquela “senhoria” – digamos assim – com a qual o Senhor agia, ensinava, curava, ouvia. Esse estilo do Senhor – que é algo que vem de dentro – o que mostra? Coerência. Jesus tinha autoridade porque era coerente entre o que ensinava e o que fazia, ou seja, como vivia. Essa coerência é o que dá a expressão de uma pessoa que tem autoridade: “Este tem autoridade, esta tem autoridade, porque é coerente”, ou seja, dá testemunho. A autoridade se manifesta nisso: coerência e testemunho. (Papa Francisco, Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 14 de janeiro de 2020)
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